28 agosto 2006

back from boom festival


Escrevo isto, mas sem vontade! No entanto sinto que tenho que escrever isto antes de escrever o que realmente me vai pela alma.
Por ser assim, o texto não vai ser muito elaborado e não vou entrar em muitos pormenores.

Regressei do Boom! Parti de Lisboa na noite de 31 de Julho e só regressei, não a Lisboa, mas sim a São Martinho no dia 13. Foram 13 dias ausente física e mentalmente, de tudo o que me é normal e rotineiro.
Durante esse período, diverti-me muito, trabalhei ainda mais e dormi ainda menos. Estive num ambiente onde a paz e a liberdade, de um modo geral, reina. Onde a maior parte das pessoas apenas pensa em divertir-se e onde não existe o olhar crítico pela diferença de cada um.
Várias coisas aconteceram e várias pessoas, conheci.
Entre os acontecimentos, recordo os conhecimentos que fiz e também aqueles momentos de boa disposição em que encontrávamos um kinder (pessoas que se escondiam nas malas dos carros ou nas caravanas para entrarem sem pagar).
Quanto a pessoas, guardo a maior parte das pessoas com quem trabalhei e todos aqueles que conheci e que realmente gostei de conhecer. Passo a referir - Hugo, Ricardo, Paulo, Patrício João Tiago ou Apagão, Élio, Inês, Joaninha, Vasquinho, Vitor, João, João Pestana, Edgar, Miguel, Sara, Jorge, João e o casal espetacular dos quais agora não me consigo lembrar o nome (desculpem mas esta cabeça já não é o que era).. Recordo também o holandês, que entrou com uma performer e que todos os dias passava pela porta demonstrando sempre boa disposição. Há ainda a Filipa que todos os dias nós "massacrávamos" com o abre mala à procura de kinder - Eu sabia que não íamos encontrar nada, mas era giro vê-la assim para o aborrecida a abrir a mala do carro - e as suas covinhas.
Uma referência pela positiva ao jornal "Expresso", pelas reportagens que fez antes e durante o festival a falar sobre o que era o festival e uma referência pela negativa ao jornal "Expresso", pela reportagem intitulada "Festival das drogas" que dá a entender que a única coisa que se passa naquele festival é experimentação de drogas. Como se nos outros festivais não as houvessem! Antes de tomaram juízos, não estou desta forma a defender o uso de drogas, apenas a defender a imagem de um festival que se pode orgulhar de ser realizado sem patrocínios e sem a promoção dos outros festivais e ainda assim conseguir colocar mais de 20.000 pessoas "lá dentro". Festival esse, onde, novamente o digo, se pode viver o que mais próximo existe de igualdade e ausência de juízos! Onde 64 nacionalidades conseguem viver durante 7 dias.
Se querem saber, se tivesse que pagar para assistir ao que é o Boom, não o faria, mas não posso deixar de admirar todo o espírito que lá se vive!
"E prontos"! I'm back! De regresso à normalidade e à rotina. Cá estou eu.
Cumprimentos a todos os com quem trabalhei e a todos os que se divertiram lá!

1 comentário:

Palhaço disse...

Tu tiveste nessa festa de drogados?!
Daassee, nem ke me pagassem eu ia para esse sitio!

E mais uma coisa, se alguém kiser dormir na minha cama já sei o ke fazer....esta fica só para nós!

Adorei estar contigo, e trabalhar ctg! Os teus colegas tem muita sorte em ter um colega como tu!

Abraço.