28 agosto 2006

bendito último cigarro!!


2:50 da manhã! Estive a ver um filme que deu na TVI, com o Michael Douglas. Filme porreiro, mas acabou.
Levantei-me e pensei em ir deitar-me. No entanto, ainda tinha um cigarro no maço. Já sabia no que ia dar, mas nem pestanejei. Vamos queimá-lo, enquanto massacramos a cabeça com pensamentos.
Para não fugir à normalidade, fui para a varanda. Acendi e comecei a puxar pela nicotina. Como de costume, pensativo! Pensei nos acontecimentos recentes e em ti. Como conseguiria voltar a ver-te, quando não tenho nada teu a não ser um nome e uma imagem mental!
De repente, apercebi-me! Apercebi-me duma coisa única nestes meus 27 anos de vida. Estava na varanda, no meio de Lisboa. Lisboa iluminada e olhando para o céu, conseguia ver as estrelas!
Não me perguntem porquê, mas de repente um sorriso rasgou a minha cara!
Não me recordo de alguma vez ter conseguido ver as estrelas, da minha varanda, à noite.
Senti-me bem! Descansado! Esperançoso! Seguro! Amparado! Observado por alguém, lá longe! Como se me estivessem a dizer: "Tudo pode acontecer! Acredita e nunca desistas!"
Parece que já não preciso de ir para São Martinho para conseguir ver as estrelas!
Vou dormir descansado!

Bendito último cigarro!

nem sei o que colocar como título!


Agora, o que realmente me atormenta.
No Sábado, vimo-nos pela segunda vez e mais uma vez falámos. Desta vez mais e de certa forma, melhor.
Conhecemo-nos há cerca de quatro meses, no mesmo local onde nos encontrámos no Sábado. Nessa noite falámos durante um bom bocado e desde então nunca mais os nossos caminhos se cruzaram. Fiquei a saber que eras comprometida e tu ficaste com o meu cartão. Não te pedi o número!
No Sábado, mais uma vez juntámos o grupo do costume e fomos para o sítio do costume, para festejar o aniversário da Mi e da Sue.

Praticamente desde o momento que entrei que os nossos olhares se cruzaram. Tu sorriste e eu respondi, com a sensação de já nos conhecermos e assim continuámos durante imenso tempo. Até que resolvi ir falar-te. Veio a confirmação. Eras tu! Mais uma vez falámos e falámos. Dançámos, até que nos beijámos. Tu querias, mas não querias. Querias por desejar e não querias por não poderes.
Sei que não mais nos iremos ver, a não ser que o destino assim o deseje! Sei também que tu não queres que nos vejamos novamente e eu respeito. Talvez não devesse, mas assim o aceitei e por isso não quis o teu número, mesmo achando que tu mo davas se eu insistisse.
Só te digo que, por tudo o que falámos e por tudo o que me disseste, conseguiste deixar-me a sentir algo que pensei nunca vir a sentir por mais alguma mulher. Adorei-te, adorei o momento que partilhámos e adorei descobrir que afinal ainda consigo gostar de alguém de maneira a desejar estar com esse alguém passado poucos segundos de ter deixado de ver esse mesmo alguém.
Está-me a custar! Tenho que admitir.

back from boom festival


Escrevo isto, mas sem vontade! No entanto sinto que tenho que escrever isto antes de escrever o que realmente me vai pela alma.
Por ser assim, o texto não vai ser muito elaborado e não vou entrar em muitos pormenores.

Regressei do Boom! Parti de Lisboa na noite de 31 de Julho e só regressei, não a Lisboa, mas sim a São Martinho no dia 13. Foram 13 dias ausente física e mentalmente, de tudo o que me é normal e rotineiro.
Durante esse período, diverti-me muito, trabalhei ainda mais e dormi ainda menos. Estive num ambiente onde a paz e a liberdade, de um modo geral, reina. Onde a maior parte das pessoas apenas pensa em divertir-se e onde não existe o olhar crítico pela diferença de cada um.
Várias coisas aconteceram e várias pessoas, conheci.
Entre os acontecimentos, recordo os conhecimentos que fiz e também aqueles momentos de boa disposição em que encontrávamos um kinder (pessoas que se escondiam nas malas dos carros ou nas caravanas para entrarem sem pagar).
Quanto a pessoas, guardo a maior parte das pessoas com quem trabalhei e todos aqueles que conheci e que realmente gostei de conhecer. Passo a referir - Hugo, Ricardo, Paulo, Patrício João Tiago ou Apagão, Élio, Inês, Joaninha, Vasquinho, Vitor, João, João Pestana, Edgar, Miguel, Sara, Jorge, João e o casal espetacular dos quais agora não me consigo lembrar o nome (desculpem mas esta cabeça já não é o que era).. Recordo também o holandês, que entrou com uma performer e que todos os dias passava pela porta demonstrando sempre boa disposição. Há ainda a Filipa que todos os dias nós "massacrávamos" com o abre mala à procura de kinder - Eu sabia que não íamos encontrar nada, mas era giro vê-la assim para o aborrecida a abrir a mala do carro - e as suas covinhas.
Uma referência pela positiva ao jornal "Expresso", pelas reportagens que fez antes e durante o festival a falar sobre o que era o festival e uma referência pela negativa ao jornal "Expresso", pela reportagem intitulada "Festival das drogas" que dá a entender que a única coisa que se passa naquele festival é experimentação de drogas. Como se nos outros festivais não as houvessem! Antes de tomaram juízos, não estou desta forma a defender o uso de drogas, apenas a defender a imagem de um festival que se pode orgulhar de ser realizado sem patrocínios e sem a promoção dos outros festivais e ainda assim conseguir colocar mais de 20.000 pessoas "lá dentro". Festival esse, onde, novamente o digo, se pode viver o que mais próximo existe de igualdade e ausência de juízos! Onde 64 nacionalidades conseguem viver durante 7 dias.
Se querem saber, se tivesse que pagar para assistir ao que é o Boom, não o faria, mas não posso deixar de admirar todo o espírito que lá se vive!
"E prontos"! I'm back! De regresso à normalidade e à rotina. Cá estou eu.
Cumprimentos a todos os com quem trabalhei e a todos os que se divertiram lá!