Mas o que me ficou a queimar o fúsivel foi o facto de me ter apercebido que nos últimos tempos, semanas, meses ou até anos, este foi talvez o momento em que eu estive mais tempo sem brincar ou sem dizer alguma palhaçada. Fui sério e falei a sério. Racional, até. Inconscientemente, as pessoas com quem estava, obrigaram-me a pensar nesta minha constante fuga para a palhaçada.
Sim, eu sei porque estou sempre na palhaçada. É porque não consigo e não quero falar das coisas sérias. De mim. Do que me atormenta. É mais fácil gozar e esquecer que os problemas existem. Deixar de pensar neles para me deixar absorver pela palhaçada e consequentemente, por uma alegria temporária. Alegria? Não! Não é isso! É euforia! Sim, euforia! Como se de um cocainómano me tratasse, a viver de traço em traço, desviando as minhas atenções do que realmente me preocupa! Eu vivo de palhaçada em palhaçada. A minha cocaína, o que me dá euforia, são as minhas palhaçadas e estar constantemente na palhaçada! Como se cura? Sou eu que curo, mas não sei como. Dizem que o facto de saber e de assumir, é meio caminho andado para se resolver. Mas de que me serve saber seja o que for se não faço nada? Não é de agora que sei isto.
O que faço? Estou cansado. Vou chorar no sítio do costume, porque amanhã começo o trabalho às oito da manhã.
3 comentários:
Às vezes tenho vontade de te dar umas chapadas na cara! És pior do que eu...
Daaaaaaaaassssssssssssss!
Não tenho tido tempo para comentar nem para me coçar. Muito, muito work! :P
By the way o meu sonho de guitarra é mesmo a Gibson Les Paul Studio. Isso sim é um estrondo de guitarra.
Liga quando quiseres, há hora que quiseres... deste lado vai estar sempre alguém!
Beijo
Ás vezes tornamos tudo mais complicado.. um bjnho.
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