21 dezembro 2007

moral

Estes sinais têm uma razão de ser. Estes são de perigo e de proibição! Venha de lá um semáforo verde.


Este texto foi escrito e devia ter sido postado antes do anterior, mas não consegui resistir a escrever o que estava mais fresco. que era o Olé!

Grande moral a minha! Há umas semanitas atrás escrevi acerca das interrupções que se verificaram nalguns blogs que tento ler regularmente e acabo por fazer o mesmo, mas sem aviso prévio. Sim! Abandonei-me e abandonei-vos. Peço-vos desculpa, a vós que vieram aqui, mais do que uma vez para ver se algo de novo aparecia sem que fosse feita a vossa vontade e agradeço-vos o facto de terem vindo.

Mais uma vez chega o Natal e eu fico possuído por um sentimento quase de eremita e abandono tudo e tudos, refugiando-me em mim próprio. Nos meus pensamentos, nos meus sonhos e nas minhas mágoas. Posso parecer presente, mas só o estou fisicamente, porque na maior parte do tempo, estou embrenhado nos meus pensamentos sobre o que esta época não me diz. O que salva a época e até a minha pessoa, é mesmo a alegria da Beatriz.

Para além disso, uma série de acontecimentos, na sua maioria de carácter profissional, fizeram-me desligar o sistema, para estes últimos dias do ano. Assim, encontro-me, neste momento, encerrado para balanço. Balanço esse que já está feito. Mas ainda assim continuarei encerrado, desligado ou offline.

Voltando ao balanço, e reportando-me a estes últimos três anos, até considero ser de saldo positivo, pelo seguinte:

- Conheci Pessoas maravilhosas, que adoro e amo, até!
- Aprendi muito com as cabeçadas que dei e com as loucuras/excessos que cometi.
- Arrisco-me até a dizer que cresci bastante (esta vai originar polémica e opiniões contrárias) neste período, que considero ter sido muito complicado.
- Vi Amigos a casarem e a terem filhos, que, perdoem-me os Tios directos, considero meus sobrinhos.
- Eu próprio conheci a maravilhosa sensação de ser Tio!

Basicamente e como podem facilmente concluir, esse saldo positivo, deve-se essencialmente a razões do coração, da emoção e do sentimento, porque do ponto de vista racional e material, esta foi, sem sombra de dúvida, a pior fase da minha vida. Mas afinal de contas é de mim que estamos a falar e se há coisa que eu sou muito pouco, é racional.

É-me muito difícil mudar, sair do caminho que percorro, ainda que esse caminho seja sinuoso e até tortuoso. Mas, nesta altura, uma decisão para mudar era exigida e tentei pensá-la muito bem. Tentei, porque soi mesmo só isso, tentar! A decisão em si foi tomada num momento de "É agora ou nunca!" ou de "Que se lixe! Vamos a isso! Depois logo se vê", como já vem sendo normal em mim! A ver, a ver...

A decisão, essa, vai implicar um esforço muto grande da minha parte. Falo por mim, pois sei que há muita gente que faz muito mais do que aquilo que me está reservado! Terei que trabalhar e estudar/aprender das nove da manhã às onze da noite, todos os dias úteis, incluindo alguns sábados, durante quatro meses.

Basicamente o que vou fazer, enquanto, à partida, mantenho o meu actual trabalho, é tirar o curso de instrutor de condução.

O objectivo desta decisão vai mais além do que pode parecer. É uma decisão baseada, quase unicamente na possibilidade de ganhar astante dinheiro a trabalhar fora de Portugal. Eu avisei que queria sair...

No meio disto tudo, quem está deveras contentinho, é o Senhor Teixeira, que é Instrutor de Condução, desde que me conheço e que vê agora o seu Benjamim, a seguir as pisadas do Papá!

Ele bem que já me dizia para eu fazer isto, de há uns anos a esta parte, mas eu achava que me estava reservado um futuro noutra área. Se calhar não...

olé


Este post é dedicado às touradas! Às touradas que são, os encornanços ou traições, se quisermos ser mais meigos, que acontecem nalgumas relações.

Falando por mim, posso dizer que já estive dos dois lados da barricada (1-4), começando por fazer parte daqueles que se encontram no lado melhor, se é que no meio disto tudo há um lado melhor, e menos doloroso. Teria uns 19 ou 20 anos, trabalhava no 118 (serviço informativo) e envolvi-me com a P que na altura namorava. Tudo não passou de algo muito superficial que durou, apenas alguns dias. Isto porque eu não me sentia bem com a situação.

No que diz respeito a ser "encornado", direi que fui um unicórnio. Unicórnio porque, felizmente ou infelizmente (quanto a mim, infelizmente), nunca tive a certeza, embora todos os indícios apontassem para isso!
Devo dizer que não foi uma situação em que tivesse gostado de estar (DAH!!). Não pela situação em si, mas por aquilo em que a situação me tornou - e isto pode parecer piada, mas não é -, um animal cego, raivoso e capaz de quase tudo para obter as certezas que ainda hoje não tenho. Cometi as maiores atrocidades nesse período e tive, entre várias atitudes de que me arrependo, a atitude de que mais me arrependo e arrependerei em toda a minha vida. Num acto de puro egoísmo e egocêntrismo, tive o descaramento de questionar a minha Mãe acerca de algo que a minha ex-namorada tinha afirmado que ela lhe pedira, relativamente a mim. Isto enquanto a minha Mãe vivia, numa cama, aqueles que, quer ela quer eu, sabíamos serem os seus últimos dias! Nunca me perdoarei...

Logo após o estoiro da relação (que foi a minha primeira e única) que tinha, envolvi-me com a R, que era uma rapariga com quem trabalhava. Tudo, e tudo quer dizer beijos, acontecia no local de trabalho. Sempre que um se levantava para ir à copa ou ao WC, o outro aguardava um ou dois minutos e ia de seguida. Depois beijávamo-nos, com medo que surgisse alguém! Entretanto ela engravidou, do namorado, e isso alterou as prioridades dela, o que compreendo!

Há pouco mais de um ano e meio, conheci a J numa discoteca. Logo nessa altura gostei dela. Nada se passou nessa noite, a não ser conversa. o que apenas solidificou a minha primeira ideía. Da segunda vez que nos cruzámos, aí sim passou-se. Passou-se ela e passei-me eu!! Depois dessa segunda vez, estivemos juntos mais uma vez e nunca mais nos vimos ou falámos, por opção dela, que eu respeito. Sei o nome dela e sei onde ela estuda, mas nah...

Mais recentemente, envolvi-me com a I. Este envolvimento (feia a palavra, mas não me parece bem dizer relação) foi mais longe do que qualquer um dos anteriores. Durou mais de meio ano e apaixonámo-nos verdadeiramente. Ambos pensámos, em determinadas alturas, que podíamos ficar juntos, mas ambos sabíamos que não iria resultar.
Foi de tal maneira intenso que até tivemos discussões, amuos e ciúmes!! E no momento em que a separação se tornou inveitável , chorámos os dois, abraçados!
Depois dessa suposta inevitável separação, ainda estivemos juntos um par de vezes, mas já não era a mesma coisa. Porque era mesmo inevitável e porque entretanto conheci alguém que me deu a volta à cabeça, como apenas uma pessoa o fez!

Todo este texto para quê? Para me gabar? "Ah e tal! Eu sou um garanhão!" ou se calhar algum destruidor de lares que não respeita nada nem ninguém! Não!! Tudo isto, simplesmente para desabafar e também para tentar perceber se isto é normal! É que já começo a ficar farto, apesar de nestas coisas "apenas" termos o gozo das partes melhores duma relação. Mas ainda assim...
Será que sou eu que procuro as Mulheres comprometidas? Acho sinceramente que não! Será que são elas que me procuram a mim? Também acho sinceramente que não! Será que simplesmente acontece? Acho que sim!

Independentemente de tudo isto, em todas as situações (incluíndo a minha relação), que descrevi, existia insatisfação com a relação! Se assim é, porquê continuar a alimentar algo que, todos sabemos, já se alimenta de nós? Posso dizer, que no primeiro caso de que falei, com a P, a relação que ela tinha e com a qual não estava satisfeita, manteve-se durante mais ou menos dez anos tendo acabado há sensivelmente um ano. Ou seja, foram praticamente dez anos (!!!) de entrega a uma relação condenada há já muito tempo. E nesses dez anos que oportunidades espreitaram a P, sem que ela se importasse ou sequer as visse? E quando falo de oportunidades, não falo só de oportunidades de novas relações. Falo de carreiras e concretizações pessoais que ficam para segundo plano a partir do momento em que assumimos certos compromissos!

Perdemos demasiado tempo em touradas...

Gostaria de acrescentar que, apesar do tom irónico ou cómico que possa transparecer neste texto, tudo o que aqui escrevo não o faço de ânimo leve ou sequer com orgulho. São situações complicadas e difíceis de viver, seja qual for a posição que tenhamos no meio da tourada.

07 dezembro 2007

scorpions

Não é do concerto em Portugal, mas quem me manda a mim ser burro!!


Demorei algum tempo a conseguir escrever este post, mas tinha que o fazer. Não demorei, por algo relacionado com o concerto. Simplesmente tenho andado a tratar duma série de assuntos necessários, para que consiga, eventualmente, concretizar aqulo a que me propuz e que decidi há alguns dias. Isso, no entanto, serão contas doutro rosário.

Quanto ao concerto, não sabia muito bem ao que ia. Conheço Scorpions e as suas músicas mais famosas, mas não sou nenhum fã seguidor ou conhecedor. Não sei os nomes dos membros da banda e se me perguntassem, antes do concerto, muito provavelmente não me lembraria do nome de nenhuma das suas músicas. Poderá ser absurdo, tendo isto em conta, eu gastar dinheiro para os ir ver, mas gosto realmente das suas músicas mais conhecidas e ouvindo-as, sei entoar o refrão. Para além disso, são uma banda que considero, de alguma forma, histórica e gostaria de poder dizer que eu os vi ao vivo. Assim como gostaria de ver ao vivo Rolling Stones, U2, Metallica, entre outros.

Quando entrei no pavilhão, ainda com todas as luzes acesas, fiquei um pouco desiludido. Não sei explicar muito bem o porquê, mas achei "pobre"! Achei o palco pequeno e que o aparato, deveria ser maior. Comecei logo a fazer contas de cabeça. Dei uma volta pelo recinto, observando as pessoas e dei logo de caras com três membros dos Hells Angels. Dois deles vestiam o colete com o símbolo e com o nome da cidade ou país que representavam (Manheim e Portugal), enquanto que o terceiro, vestia uma t-shirt vermelha justíssima ao corpo (não podia ser doutra forma pois os braços, completamente tatuados, do menino eram do tamanho das minhas pernas e o menino em si, pesava, seguramente uns cento e cinquenta quilos) e um colete preto, sem nada. Pensei logo Ok! Desvia o olhar e vai para outro lado! e fui! Mais uma volta e acabei de frente para o palco, ao lado da área de produção/mistura ou seja lá o que é aquele sítio no meio do recinto onde controlam as luzes e o som.


A maior parte das pessoas, eram pessoas entre os trinta e os cinquenta anos. Alguns tiraram, do armário aqueles blusões e coletes de ganga, que se usavam, cheios de nomes, símbolos de bandas e caveiras cozidos. Algo que sempre pedi à minha Mãe, mas que ela nunca foi na conversa!
Entretanto, apagaram-se as luzes e quer o ruído quer a emoção começaram a vir ao de cima! Aí estava, apareceram em palco e começaram a tocar.
As primeiras músicas eu não conhecia, mas ouvi-as e até me agitei um bocado. A loucura e a "soltura" deram-se com o trocar de guitarras e com o início do "Always Somewhere". Nessa altura senti mesmo um arrepio. De seguida vieram os igualmente conhecidos (por mim) "Send Me An Angel" e "Holiday" (houve mais uma conhecida, mas não me lembro agora qual foi). Pelo meio, tempo para um solo do baixo (ainda iniciou o "Enter Sandman" de Metallica) e um da bateria que adorei. O de bateria então foi fantástico!

Depois, de mais algumas músicas do novo álbum e do encore, mais clássicos: "Will Always Love You" (fiquei completamente ao rubro com esta), "Winds Of Change" e "Rock You Like a Hurricane".
Houve mais um encore, que muito sinceramente, não sei se foi antes do "Rock You Like a Hurricane" ou se era outra música. Mas essa música foi mesmo a última.

Durante o concerto o vocalista esteve constantemente a mandar baquetas para o público o que achei porreiro. Gostei também do facto de, logo de início, ele ter trazido uma bandeira de Portugal para o palco e estiveram a tocar o tempo todo com a bandeira, ora às costas, ora na bateria, ora no gongo que estava por detrás da bateria.
Mais giro ainda foi quando eles resolveram trazer também uma bandeira do Brasil! Trouxeram-na e não houve grandes manifestações. No final, no entanto, resolveram empolgar o público e hergueram a bandeira de Portugal, que como é óbvio, fez todas as pessoas rejubilar. De seguida, o baterista já se preparava para herguer a do Brasil e começaram a ouvir-se assobios. Não fosse o vocalista ter agarrado o outro, ia ser o bom e o bonito!!

A única coisa de que não gostei, foi da minha estúpida ingenuidade, no que a concertos diz respeito. É que o último concerto que fui ver, foi o de Lenny Kravitz, no Restelo. Basicamente, o que aconteceu foi que eu queria levar uma máquina fotográfica, como é óbvio. Mas quando li o bilhete - diz que é proibido -, resolvi não arriscar. QUANDO ENTREI NO PAVILHÃO E COMECEI A VER FLASHES, EM TUDO QUANTO ERA SÍTIO...

Mas gostei muito e quero ir ver mais concertos! Alguém quer ir ver Xutos?!

04 dezembro 2007

alguém quer ir ver scorpions?!

Desejará rodear-se de coisas bonitas e apreciar o que de belo existe à sua volta. Aproveite para sair, ir a uma exposição ou ao cinema.

Este é o meu horóscopo de hoje!

Eu fiquei a matutar no que li. Lembrei-me que até queria ir ver o American Gangster e decidi que seria hoje!

Fui à Catedral do Consumismo (Colombo) almoçar e de repente uma ideía tresloucada irrompeu pela minha mente atrofiada:
E se ainda tiverem bilhetes para os Scorpions?!

FNAC, com ele e deu o seguinte resultado:

- Ainda tem bilhetes para Scorpions?
Eu não acredito no que estou a fazer.
- Só plateia em pé.
- Qual é o preço?
A fazer isto, que sejam os de vinte e nove euros.
- Trinta e seis euros.
- Quero!
Foda-se! Já está!
- Quantos?
- Um!
PORRA PÁ! CALA-TE!

De repente e logo após eu responder um, ela desgruda o olhar do monitor e olha para mim com um olhar de estranheza.
Dei o cartão multibanco e:

- Pode confirmar.

Trinta e sete euros (os gajos da FNAC cobram um euro de comissão, os chulos) mais tarde, aqui estou eu a escrever isto!
Basicamente, acabei de atrofiar o meu final de dia todo, pois tenho um contrato de arrendamento para assinar às oito em Telheiras e às nove e meia tenho que estar na Expo.

Vou ver Scorpions sozinho! Quer dizer, vou ver com mais uns milhares de pessoas, mas sozinho!
Vai ser giro.

03 dezembro 2007

mamá bucha!


Toma lá para aprenderes!! Vi um post com o resultado de um dos muitos testes da Rádio Comercial, num dos meus blogs de leitura obrigatória e logo deixei um comentário a rir-me da personagem! Achei piada, nem foi para gozar.

Como não consegui resistir, também fui fazer o teste, à espera de ser um Sport Billy ou até um Bart Simpson! Mas não!! À pala das brincadeiras, também sou uma Abelhinha Maia! E não estrebucha!

HEHEHEHEHEHE, não é?! TAU!