30 novembro 2005

hoje ouvi esta música...


Não, não é um ovni! É mesmo a lua num final de tarde e sem flash.

Mais um dia, sempre os mesmos pensamentos! Nada me corre bem e está tudo contra mim, etc., etc..

Logo pela manhã oiço esta música, que já não ouvia há muito tempo e presto atenção à letra.

Tem piada. Ando a falar nisto há muito tempo. Ando a pensar tornar-me assim, há muito tempo.

Como a vida é uma engraçadinha da merda, resolveu pôr-me à prova. Como? É fácil! Basta pôr a minha pessoa numa situação em que tenha que ser sincero e cagar para o que as outras pessoas pensam. Fazer aquilo que quero e aguentar com o que vier como consequência, sem preocupações.

Posso dizer que é difícil, mas enfim. Vamos tentar.

Só um aparte. Apesar de todos os meus pensamentos negativos, o dia correu maravilhosamente bem! E acabou em beleza!!

P.S. - A música é de "Enigma" e chama-se "Return to innocence". Quem não conhece?

17 novembro 2005

súbito ataque de preguicite aguda


É vergonhoso, mas é assim que estou!

Ando preguiçoso! Não me apetece fazer nada! Para me levantar e ir trabalhar é um martírio. Fico na cama até à última e no final do dia, a partir do momento em que entro em casa não saio mais. Como qualquer coisa, visto o pijama e ou me deito no sofá ou na minha cama a assistir a qualquer programa que pareça interessante nessa altura.
Só me apetece é fazer NADA! Passo o dia a adiar coisas das quais tenho que tratar e só trato daquelas mesmo urgentes.
Não sei porquê! Desmotivado com o trabalho? Um bocadinho! Desmotivado com a vida? Já estive mais! Não sei!
Em parte, sinto saudades do meu trabalho anterior. Saí de lá com o sentimento de injustiça. Admito que se calhar podia ter feito mais, mas também sei que foram injustos para comigo e percebi isso mais tarde, pois fizeram-no a mais pessoas. Para comprovar ainda mais isso, o facto de me terem agora, convidado para voltar.
Aqui reside o que penso ser o vírus que me tem vindo a afectar e a afectar o meu desempenho. Adorava aquilo e acho que aquilo me adorava a mim. No entanto o meu orgulho maravilhoso, deixa-me algo renitente em engolir tamanho sapo.
Estou indeciso ou talvez já saiba o que queira, mas simplesmente não tenha a coragem de o assumir!

14 novembro 2005

"road trip" sem destino


Road trip, só mesmo numa pão de forma!

Quase sempre que falava com o Sérgio, acabávamos a falar no sonho que ele tinha em fazer uma "road trip", sendo que para ser perfeita, tinha que ser feita numa pão de forma.
O entusiasmo dele a falar neste assunto era tal, que conseguiu contagiar-me e hoje em dia esse sonho é também meu.
Sonho constantemente em poder pegar nas minhas coisas e arrancar por essas estradas fora, visitando aqueles sítios que sempre quis conhecer.
Acho que se algum dia fizer isso, começo pelo sul. Vou para o sul de Portugal e daí sigo em direcção a Sevilha, comer umas plumas de porco preto como comi quando lá estive com o Pedro a Ana e a Vera (ainda estou à espera das fotos). Depois ia para Jerez. Se calhasse na altura da prova do mundial de motociclismo era ouro sobre azul. De lá, seguia para Cadiz e continuava sempre ao longo da costa, passando por Marbella, Torremolinos, Benidorm, Valência e daqui fazia um desvio até Ibiza. Lá, ia dar a volta à ilha toda, tal como fiz na única vez que lá estive, mas desta vez sem a "nuestra micra" (o carro que teve o azar de nos ser alugado), mas com a nossa pão de forma. Depois desse desvio, voltava para o continente, seguia para Barcelona e continuava pela costa, passando por Lloret del Mar até chegar a França.
Relativamente a França, não mudava muito. Mantinha-me junto à costa, passando por Marselha, Toulon, Cannes, Nice e Mónaco, onde ia ser muito engraçado, ver a Pão de Forma no meio dos Porsches, Ferraris, Bentleys, Aston Martins e outros que mais. Após envergonhar os ricalhaços do Mónaco com a carrinha, seguia para Itália.
Em Itália tinha que gastar algum tempo, pois tenho uma ligeira paixão por esse país. Tem tanta coisa boa. Desde a comida, passando pelos monumentos, os carros, as roupas, os vinhos e muitas outras coisas.
Começava por Turim e continuava depois pela parte da frente da "bota". Ia até San Remo, seguindo depois para Génova e Maranello e já se sabe porquê, não é? Pois claro, uma visita à casa Ferrari. Após conhecer a casa do Cavalino Rampante, continuava para Florença, Pisa, Roma, Nápoles. Fazia uma paragem na Sícilia para conhecer o Padrinho e depois ia para o outro lado da "bota", até ao "salto", onde visitaria Lecce e continuaria até ao Norte. Já no Norte tinha que ir até Veneza, claro! De Veneza, já iria para o interior e seguia para Milão para dizer olá ao Figo e ao Rui Costa.
A seguir acho que ia até Berna, na Suiça e daí, para Viena de Áustria. Mantinha a minha rota em direcção ao Norte da Europa, passando por Praga. Dizem bem da noite lá.
Já na Alemanha, dirigia-me para Berlim, continuando depois a "subida" até à Dinamarca. Aí visitaria a capital, Copenhaga e de seguida ia até Estocolmo, para conhecer a Suécia. Tenho um gosto especial pela Suécia. Não sei se por ter tido lá primos a viver (já voltaram para Portugal), se pelos Volvos e Saabs, se pelo frio, se pelas Ingas :D!
Já que estou aqui, damos um saltinho a Oslo, não? Só para ir buscar um bacalhau.
Com o frio que faz por lá, o melhor mesmo era regressar pelo mesmo caminho, Dinamarca e Alemanha e depois sair logo da Alemanha para a terra das túlipas, Holanda!
Na Holanda, já se sabe o destino. Amesterdão! Aí já não se sabe o que poderia acontecer. Mas logo de seguida seguia para Roterdão para poder continuar a viagem até à Bélgica. Passaria por Antuérpia e Bruxelas, onde cozinharia o bacalhau que trouxe da Noruega para um almoço com o Durão Barroso. O prato ideal para ele seria Bacalhau com Todos.
Assim que acabasse o almocinho retemperador, seguia até ao Luxemburgo. Isso serviria apenas de desculpa para voltar à Alemanha, pois não poderia deixar de visitar os meus tios e o meu primo em Estugarda. Talvez comprasse lá um Mercedes ou até outra Pão de Forma. Ou talvez não.
Aproveitando o sentimento familiar, arrancava em direcção a Paris, para visitar as minhas primas e a cidade luz em si. Tem tantos monumentos a visitar que tinha que ficar lá algum tempo. Quando me fartasse de Paris, começava a descer. Passava em Tours, para dizer olá aos tios (sentimento familiar continua em crescendo) e seguia viagem até Espanha, passando antes por, Limoges Bordéus e Toulouse.
No regresso a Espanha, começava por ir para Pamplona. Depois seguia até San Sebastian e Bilbao, donde continuaria até Madrid. Depois de umas belas noitadas e de visitar os dois estádios da cidade (o Vicente Calderón e o Santiago Barnabéu), seguia para Salamanca, continuando depois para a Galiza.
Da Galiza, seguia direitinho para Trás-os-Montes e começava a percorrer Portugal. Viana do Castelo, Chaves, Gerês, Vila Real, Braga, Amarante (olá tios), Porto (mais saudades familiares trucidadas), Aveiro, Oliveira do Hospital (beijinhos à vozinha), Coimbra (e a saga do sentimento familiar, continua), Leiria (uma noitada no terreiro com o amigos de Leiria e talvez os "inimigos"), Nazaré, São Martinho, Foz do Arelho (granel com o pessoal) e regresso a Lisboa, cheio de fotografias e recuerdos!
Bolas!! Com o entusiasmo nem sequer fui a Inglaterra. Esqueci-me, mas paciência! Fica para a próxima. Sorry, Mourinho!
Tenho que comprar uma Pão de Forma, para poder fazer isto tudo. É óbvio que o mais fácil seria alugar uma carrinha qualquer, mas road trip de Pão de Forma tem outro significado. É mais, sei lá... road trip!!!
Enquanto espero, vou me entretendo com o Google Earth.

09 novembro 2005

crianças ao poder!


FUCK THAT!! I wanna be a child forever!

Cada vez acredito mais que ser-se adulto é muito complicado. Não pelas responsabilidades ou por ter que trabalhar (embora não me importasse de fazer nada), mas por ter que conviver e lidar com outros adultos.
Quando era miúdo (ainda hoje o sou, de vez em quando), era tudo muito simples. Não fazia juizos e não me preocupava em escolher palavras para transmitir o que quer que fosse. Pura e simplesmente dizia o que tinha a dizer, sem escolher palavras bonitas ou palavras que minimizassem qualquer estrago que pudesse ser feito na pessoa a quem eram dirigidas.
Mau? Não acho. Sincero! Honesto! Verdadeiro!

Hoje em dia nunca sei com o que posso contar por parte das pessoas! Isto porque ao crescermos, aprendemos a esconder os nossos sentimentos. Aprendemos a dizer que gostamos de alguém, quando efectivamente não gostamos. Aprendemos a dizer a palavra "Amo-te", duma forma fácil e gratuita. Porquê? Porque é bonito? Porque é politcamente correcto? Porque achamos que estamos a ser melhores, se mentirmos e dissermos o que todas as pessoas gostam de ouvir?
PORQUÊ?
Porque é que se diz que se ama, quando não se ama? Porque é que se enaltece a maneira de ser de alguém, quando se diz precisamente o contrário a outras pessoas? Não percebo. Se calhar continuo uma criança!

Eu admito que perdi a coragem à medida que cresci. Perdi a coragem de dizer certas coisas que me apetece dizer a certas pessoas. Posso ser mal interpretado! Podem deixar de gostar de mim.
Por outro lado ganhei o rancor! Sinto-me insultado com certas coisas e fico rancoroso. De tal forma que ponho uma cruz sobre as pessoas que eu considero que me insultam.

Antes não era ssim. Era tudo muito mais simples. Contava à minha mãe, quando alguém me chateava e ela dizia-me: "Ele não o fez com intenção.". No dia a seguir, lá estava eu a brincar aos carrinhos com ele! Era fácil perdoar. Se por acaso me vinha algo à cabeça dizia sem qualquer medo.

Por tudo isto eu digo:
Quanto mais conheço os adultos, mais desejo nunca ter deixado de ser criança.
Uma criança não pensa duas vezes, antes de dizer que não gosta da comida que lhe estão a dar. Independentemente de estar na sua casa ou na casa de uns amigos dos pais. E alguém a leva a mal? Não me parece que leve ou sequer que possa. É puro! Verdadeiro! Sincero!
"Quem diz a verdade não merece castigo."
Não é o que dizem? Então se tiverem coragem, quando forem a um jantar ou almoço na casa de um amigo/a e vos servirem algo que não gostem, experimentem dizer, sem medo, que não gostam!

08 novembro 2005

o português, dífícil? pfff


Uma bruxa transsexual, sueca, com um swatch?

Estava-me a preparar para ir para a cama sem "postar" nada aqui. Mas não ia para a cama sem ver os meus mails.
Comecei a ver e deparei-me com uma pérola da linguagem, enviada por uma amiga minha, professora de Inglês (gracias V)! Algo que prova afinal, que a língua portuguesa não é assim tão difícil!

"O rato roeu a rolha da garrafa de rum do rei da Rússia", não é nada comparado com o que vem a seguir! Passo a transcrever:

Para especialistas de locução em inglês...

Para não dizerem que a Língua Portuguesa é complicada, leiam em voz alta.

Três bruxas olham para três relógios Swatch. Qual bruxa olha para qual relógio Swatch?

E agora em inglês:

Three witches watch three Swatch watches. Which witch watch which Swatch watch?

Foi fácil? ...Então agora para os especialistas:

Três bruxas suecas e transsexuais olham para os botões de três relógios Swatch suíços.
Qual bruxa sueca transsexual olha para qual botão de qual relógio Swatch suíço?

And now, for something completely different and mean:

Three Swedish switched witches watch three Swiss Swatch watch switches.
Which Swedish switched witch watch which Swiss Swatch watch switch?

Conseguiram?

06 novembro 2005

quem diria?


World Wide Web

Sexta Feira à noite, cheguei a casa com sentimento típico de final de semana cansativo. Não sabia se me apetecia sair ou ficar em casa. Estando em casa, resolvi ver o que se passava no mundo virtual. Dei as voltas do costume.
Primeiro, "loguei-me" no messenger, para ver quem por lá parava. Depois, entrei nos meus mails, para ver quem e o quê me tinham mandado. Abri mais uma janela e comecei a espreitar os blogs do costume.
Como é óbvio, comecei pelo meu e concentrei-me em mudar o layout do meu blog, para que pudesse incluir links de outros blogs, aos quais eu gostaria de dar o merecido realce.
Enquanto ia fazendo isso, ia também cuscuvilhando esses mesmos blogs. Comecei pelo Der Letzte Mann , com quem já estava a falar no Messenger. Depois, um saltinho rápido ao Mar dos Sonhos, da Mary, que tinha resolvido colocar apenas uma simples frase: "E numa sexta à noite eu fico em casa a estudar... ".
A partir deste post, aconteceram 87 comentários, num convívio virtual que nunca me passou pela cabeça ser possível.
Pelo meio ainda fui cuscuvilhar mais um blog, o do Astor que foi outro dos parceiros da nunca concretizada sueca!
Devo dizer que sempre tive alguma aversão a convívios/conversas virtuais, com pessoas que não conheço pessoalmente. Neste caso, no entanto, foi um óptimo momento que tornou a minha noite de Sexta-Feira muito mais animada!
Parabéns a todos e obrigado!

05 novembro 2005

tal como a TMN, mudei a imagem!

Mudei a imagem do meu blog! Não que fosse da minha vontade, mas no outro layout, se colocasse links para outro sites, as letras dos post's aumentavam. Ficava mal!
Por isso mudei para este novo layout, qual TMN (passo a publicidade).

Vamos ver agora, qual é a reacção do público. Já sei que os amigos e familiares do norte, vão adorar. AZUL!!!!

03 novembro 2005

o futebol é lindo!


O inferno está de volta? Acredito que vai estar, contra o ManUtd!

Não será esta a melhor altura para realçar o Inferno da Luz. Afinal, perdemos contra os espanhóis amarelos!
Já há algum tempo que não ia ver o SLB ao estádio. Embora adore o clube, não sou propriamente praticante! Acompanho na minha casa, em cafés ou restaurantes, excepto quando o meu pai resolve não ir. Ele já sabe que estou sempre pronto para ir e por isso OBRIGADO PAI! Espero que contra o Manchester tb não queiras ir. ;D

Mas não estou a escrever isto para deixar mensagens ao meu pai ou para falar do meu clube. Escrevo isto para que tenham uma ideía do que eu me diverti, com o espetáculo que nós fazemos enquanto vemos a nossa equipa.

Logo à entrada, dois putos (eu sou velho como o caraças), talvez com uns 18 ou 19 anos, falam entre si:
- Pá! Já alguma vez vieste ver um jogo de futebol?
- Só uma vez. Um Potugal-Gales. Os Sub-21.
- Vais ver que vais gostar. É um orgasmo!

Eu adoro futebol, mas daí até considerar que assistir a um jogo é orgásmico, ainda vai um longo caminho.

Ainda na entrada, dois gajos que vinham atrás de mim:
- Então? Pisaram-te outra vez?
- Ya! Já me estou a passar!
- Eh pá, agarras o da frente e puxas o gajo!

Eh pá! O da frente sou eu de certeza que não fui eu que te pisei, mas enfim! Eu só quero mesmo ver a bola, portanto continuemos em frente!

Já no estádio, o festival continua. O pessoal transforma-se completamente e explico porquê:

A pessoa mais calma, transforma-se no ser mais nervoso que salta da cadeira, em cada jogada de perigo. Cabeceia o ar como se estivesse dentro de campo, no meio dos centrais e rói as unhas até à exaustão.

A pessoa mais educada, chama os nomes mais originais ao árbitro, aos jogadores adversários e às respectivas mães.
Antes da transformação - "Penso que temos uma equipa suficientemente equilibrada, para ganharmos o jogo facilmente. Concorda comigo?"
Depois da transformação - "SEU BOI PRETO DUM FILHA DA PUTA!! MOSTRA CARTÃO! JÁ VIU ESTA MERDA, CARALHO?"

A mais racional, transforma-se no ser mais irracional que reage de forma animalesca a qualquer atitude, com a qual discorde. Chama nomes a todos. Mesmo aos da sua equipa e se for necessário ainda entra em picardia com o vizinho de cadeira.
Antes da transformação - "Acho que o Koeman errou no início, mas todos temos o direito de errar. Penso que está a melhorar de uma forma notável."
Depois da transformação - "KOEMAN, SEU CABEÇA DE PORCO!! TIRA O GEOVANNI, QUE ESSE CABRÃO NÃO FAZ NADA! Camelo do Holandês, não vê nada! CALMA? CALMA O QUÊ? MAS O QUE É QUE QUERES?"

A pessoa mais coerente, vira incoerente. Diz bem dum jogador num segundo, para dizer o pior no outro.
Antes da transformação - "Ainda bem que temos o Rui Nereu para a baliza, senão estávamos lixados. O puto é bom!"
Depois da transformação - "PORRA PÁ!! ESTE GAJO NÃO VALE NADA! UM GOLO DESTES NÃO SE ADMITE, NEM A UM JÚNIOR!"

Para além de tudo isto, mais uma coisa interessante acontece. Durante aqueles 90 minutos, esquecem-se a classe social, a raça, a crença religiosa, o aspecto, tudo! Somos todos iguais! VERMELHOS (pelo menos neste caso)!!
O futebol consegue coisas que passamos uma vida a tentar e não conseguimos. Por isso, proponho passarmos as nossas vidas num estádio, a ver futebol.
Já agora que seja a selecção. Assim nem as cores clubísticas nos separam!

audioslave - be yourself



Someone falls to pieces
Sleeping all alone
Someone kills the pain
Spinning in the silence
She finally drifts away
Someone gets excited
In a chapel yard
And catches a bouquet
Another lays a dozen
White roses on a grave

Yeahhh...

And to be yourself is all that you can do
Heyyyy...
To be yourself is all that you can do

Someone finds salvation in everyone
Another only pain
Someone tries to hide himself
Down inside himself he prays
Someone swears his true love
Until the end of time
Another runs away
Separate or united
Healthy or insane

And to be yourself is all that you can do(all that you can do)
Yeahhh...
To be yourself is all that you can do(all that you can do)
To be yourself is all that you can do(all that you can do)
Heyyyy...
Be yourself is all that you can do

Even when you've paid enough
Been put upon or been held up
Every single memory of the good or bad
Faces of Love
Don't lose any sleep tonight
I'm sure everything will end up alright
You may win or lose

But to be yourself is all that you can do
Yeahhh...
To be yourself is all that you can do

Ohhhh...
To be yourself is all that you can do(all that you can do)
Heeey...
To be yourself is all that you can do(all that you can do)
To be yourself is all that you can
Be yourself is all that you can
Be yourself is all that you can do

02 novembro 2005

acredito no destino?

9:45

Estou parado no trânsito, em direcção ao trabalho, depois de um fim-de-semana longo e regenerador.
Completamente ensonado, por ter feito questão de escrever aqui até mais tarde.
De repente, no pára-brisas do meu carro vejo uma aranha minúscula a baloiçar no fio de teia que vai largando.
Começo a pensar:
"Mato ou não mato? Nah! Dizem que é sinal de dinheiro. Deixa estar."
Depois lembro-me:
"É melhor matar. Na aranha mais pequena, pode estar a mordidela mais mortífera!"
"Mato ou não mato?"
Entretanto fui interrompido pela realidade humana. O sinal estava verde e já estava o de trás a apitar e a gesticular.
Acabei por não matar e ela deve andar algures pelo carro a tecer teia.

Com isto, lembrei-me de uma cena, no CSI de ontem.
O Grissom conta algo deste género:
"Um homem, levantava-se todos os dias de manhã e ia à casa de banho. Usava a sanita e puxava o autoclismo. Quando olhava para o remoínho da água, via uma aranha a lutar para sobriver, no meio do remoínho. Isto repetiu-se dois ou três dias.
Ao 3º ou ao 4º dia o homem resolveu tirar a aranha, e deixou-a na casa de banho.
No dia seguinte, quando chegou à casa de banho, esta estava morta.
- Não nos devemos sobrepor à vida."
(não terão sido bem estas as palavras, mas é o que me lembro agora.)

Não sei propriamente se isto quer dizer que devemos deixar a vida ou o destino tomarem o seu curso, sem interfir em nada ou se será algo mais além. Mas achei piada à coincidência e deixei a "minha" aranha em paz.

corro o risco de viver e ser feliz?


É preciso coragem, para isto e é lindo, mas pode acabar mal! Tal como a vida!

Continuo confuso!
Não tenho a certeza de como vai ser daqui para a frente. Não sei como vou reagir. Acho que esta explosão pode ter dois significados opostos, que passo a explicar:

1 – Foi apenas o culminar do que já estava mal. O que aconteceu, foi que neste momento percebi que parte de mim esteve durante cerca de 2 anos parado no tempo, fazendo de conta que nada do que se passou, realmente se passou, embora eu tenha tido sempre a consciência que se passou (complicado, não?).
Agora, com esta explosão, posso ter ficado completamente destroçado e sem capacidade para continuar. Ficarei eternamente, naquele momento em que vi todo o chão a desabar sob os meus pés? Vou viver cada dia da minha vida como se fosse aquele dia, não conseguindo dar a mão a ninguém para sair dele?

2 – Apesar de ter estado todo este tempo parado no tempo, este pode ter sido o momento de ignição que necessitava, para me colocar em movimento em direcção ao resto da minha vida.
Tal como os motores, para haver movimento, tem antes que haver uma faísca que leve a uma explosão. Será que foi isso? Esta explosão?
Eu sei que parei no tempo e agora pergunto-me. Será que afinal de contas o motor ainda trabalha e vou voltar a viver em pleno?

Só sei que continuo confuso, embora tenha a certeza de algumas coisas:
- Sei que sinto vontade de tornar a segunda hipotese verdadeira.
- Sei também que para isso preciso de me deixar de pieguices. Deixar de ter pena de mim próprio e de tudo o que me aconteceu.
- Sei agora, porque tive oportunidade de comprovar isso este fim de semana, que os meus problemas não se comparam com muitos problemas que povoam o mundo. A única questão é que são os meus problemas e ao tentar resolver os meus, parece que os outros deixam de existir.

E agora?
Vou tentar! Embora não tenha garantias que consiga, vou tentar!
Afinal de contas se os outros conseguem, porque não eu?

SE TU CONSEGUISTE, PORQUE NÃO EU?

Que seja! Que esta explosão ponha a minha vida em movimento!!